segunda-feira, 10 de julho de 2006

De mãos dadas...

Estou com preguiça de reler todas essas minhas impressões... Então gostaria que você me ajudasse nessa tarefa. Se um dia me tornar repetitivo, coisa que não me parece muito incomum nem impossível pois sei que converso muito com o bonequinho, avise-me com urgência. Não porque este inanimado espectador deixará de ouvir novamente mais uma de minhas hitórias, mas para que novas possam se instalar no lugar das antigas...

Mas o que está se tornando, não freqüente mas comum, é eu caminhar de mãos vazias... Sem nenhuma outra pra segurar. Estendo a mão e só alcanço o vazio. Que como consolo sempre será meu companheiro quer eu queira quer eu não. No máximo ando recebendo um vislumbre de um aceno muito ao longe que me enche de esperanças. Esperanças de assistir R&J de mãos dadas com alguém. De sentir esse calor passando de um corpo a outro. Fiquei com inveja do que vi sim. E não poderia ser de outra maneira. E não vou dizer que é uma inveja boa porque isso não existe. Vi o que vi e fiquei com vontade de ter a mesma coisa. Somente uma mão para se entrelaçar.

Claro que tenho a sorte dela vir acompanhada de todo um corpo com braço, peito, pernas e... E tudo o mais. Mas a mão anda me bastando num primeiro momento. Somente a mão... Esse gesto tão simples e carinhoso torna-se um evento por aqui. Normalmente adiado durante muito tempo... Bom, vou tentar não pronunciar esta palavra novamente porque andamos brigados e já falei demais dele da última vez...

Ando caminhando porém, em silêncio. Não tenho mais vontade de cantar... Ao menos por enquanto. E não vou precisar chorar também pois, sorte a minha (!), está chovendo... Suspiro e aguardo. Não mais ansiosamente, mas triste. Expressão que tem me marcado nesses últimos dias...

Mas quando o sol aparecer voltarei a cantar. O luto não dura pra sempre. E nada como um dia após o outro (menção sutil aquele carinha lá de cima... risos...).

Ao menos tenho a Minerva pra me morder... risos...

E acabo sempre me agarrando a esperança dos tolos. Oxalá ela sobreviva durante muitas e muitas luas... (essa foi legal! risos...). Já não desejo segurar a mão de alguém acho... Só desejo não mais ser tentado e testado. Já é um bom começo para um romântico tolo (todos devem ser não é mesmo?!). Abandono minhas mãos que balançam ao lado do corpo. Quando quero calor coloco-as no bolso da calça... Tem resolvido... ;D

Oxalá isso me baste por muitas e muitas luas mesmo...

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